Maria Rita Caminhos Culturais
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Um segundo amor à primeira vista – 2 – Van Gogh – Arles

Arles está localizada na região da Provence, sul da França, próximo do Mediterrâneo e das cidades de Avignon, Aix em Provence e Marseille, tem uma história longa que data do século VI AC. A cidade está às margens do Ródano, num cenário  cinematográfico, rodeada por campos de lavandas e girassóis, e guarda ruínas e anfiteatros romanos do século I e II.

Van Gogh foi para Arles porque  havia um movimento entre os artistas de pintar fora de seus atelieres, buscando a luz natural. Ele escolheu Arles por sua luminosidade e tentou fazer uma “colônia de artistas”, e escreveu a diversos, mas só Paul Gauguin aceitou. A convivência entre os dois não era nada fácil e geraram muitos conflitos e Gauguin acabou indo embora.

É um prazer visitar Arles, assim como toda a região da Provence, mas lá tem um detalhe a mais, Van Gogh.
Perambular por suas ruas e vielas é um encantamento, principalmente porque vamos encontrando os lugares que Van Gogh pintou, tais como O L’Espace Van Gogh que foi o hospital em que ficou internado. É viver a história.

No Café na Place du Forum (atual Café Van Gogh) é como se tivéssemos entrando em um quadro. Ele está lá, tal e qual e parece irreal. Coisa de filme.

Tem também Pont Van Gogh (Pont de Langlois) e Fundação Vicent Van Gogh. Pintou também o que não está mais lá, casa amarela e o quarto da casa amarela (retratada em suas telas e demolida depois de um bombardeio em 1944)

Ele ficou somente 15 meses em Arles, mas foi o período muito produtivo. Ele produziu cerca de 300 pinturas e desenhos além de várias cartas que escreveu para o irmão Theo e amigos. Atribuem a este período suas obras primas.

Foi em Arles, em 1888,  que aconteceu um dos episódios mais famosos da história da arte: Van Gogh cortou a própria orelha. A motivação é discutível mas é atribuída a  desistência de Paul Gauguin continuar em Arles.

Em maio de 1890, partiu para Auvers perto de Paris e perto do irmão Theo.

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