UUm segundo amor à primeira vista – 4 – Van Gogh – experiências sensoriais

 

Van Gogh Alive

Exposição imersiva ou multissensorial de Van Gogh, em Sevilha.

É pura emoção. É uma delícia participar. É sensorial. É ser envolvida pelas obras e perceber que elas ganharam vida. 

Há muitas proposições de vivências imersivas e a arte digital é um destes vieses. Através de tecnologia são projetadas imagens que conectadas a sons, te transportam para outra realidade.

Tive oportunidade de participar/vivenciar a exposição Van Gogh Alive, em Sevilha e posso afirmar que é um transe.

Com amor, Van Gogh

é um dos mais deliciosos filmes que já assisti.

É um filme com a técnica da animação a partir de 400 pinturas de Van Gogh e consegue reproduzir a textura e a beleza das pinceladas dele.

Revisita a vida, ambienta os locais em que viveu e as pessoas que conheceu. É de uma beleza, de um envolvimento indescritível.

Assisti ao filme em duas oportunidades. Uma a bordo e outra no cinema em uma sessão comentada por psiquiatras e psicólogos. Foi muito interessante pois além de várias abordagens de diferentes facetas de seu temperamento entendi que talvez ele fosse bipolar e na época não sabiam o que era, o que explica muito.

Quando uma obra ou obras, seja de que natureza for, se tornam muito conhecidas, parece que banaliza. Mas eu, sem nenhum medo ou pudor, digo que amo Van Gogh. Sua obra para mim passa veracidade, autenticidade e inquietação. O vigor das pinceladas me parece que foram feitas com energia vital. São fortes, intensas e decisivas.

Ele sabe manter este amor e sempre me surpreendendo.

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